O vice-prefeito de João Pessoa, Nonato Bandeira, disse que a maior homenagem que os poderes públicos fariam para Luciano Agra, nesse momento, seria determinar às secretarias de Saúde do Estado e da Capital que se unissem no sentido de viabilizar a captação de órgãos e o retorno dos transplantes de fígado em solo paraibano.
“Luciano Agra era um humanista acima de tudo. Se preocupava mais com seu semelhante do que com ele próprio. Conhecia-o bem e sei que neste momento, onde estiver, não o comoveriam homenagens, bustos, nomes de ruas, de viadutos, de prédios e honrarias do gênero, mas sim uma efetiva decisão de quem está na condição de tomá-la para que os paraibanos não passem pela mesma via crucis que ele passou, aguardando por um transplante de fígado em Recife, que acabou não vindo e fomos surpreendidos pelo AVC que chegou antes e levou-o de nosso convívio”, afirmou Bandeira.
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Nonato Bandeira também citou o caso do transplante de rim que só está sendo feito em Campina Grande, lembrando que o então prefeito Luciano Agra adquiriu no final do seu mandato dezenas de aparelhos de hemodiálise para o hospital Santa Isabel. “Peço também ao prefeito Luciano Cartaxo para determinar à saúde do município o funcionamento de um Centro especializado na área e que voltemos a fazer estas operações na Capital”.
Ascom
