Depois de negar a visita humanitária do prêmio Nobel da Paz, Adolfo Pérez Esquivel, de 87 anos, que denunciou um estado de exceção no Brasil, além de barrar dezenas de pedidos de visita ao ex-presidente Lula, a juíza de Curitiba, Carolina Moura Lebbos, na opinião do deputado estadual Jeová Campos, passou dos limites. “Isso é uma violência inaceitável e não podemos calar diante das atrocidades que estão cometendo com Lula, a começar por uma prisão que não se justifica, até a perseguição cruel e desumana. Tudo tem limites”, destacou o parlamentar.
Essa juíza que é responsável por quem visita ou não, na prisão, o ex-presidente Lula, de acordo com o deputado, não está levando em consideração o que estabelece a legislação sobre o direito dos presos em receber visitas e tem um argumento que não se sustenta, pois ela afirma que “o alargamento das possibilidades de visitas a um detento, ante as necessidades logísticas demandadas, poderia prejudicar as medidas necessárias à garantia do direito de visitação dos demais’. “Ai eu pergunto: o que prejudica o direito de visitas aos demais detentos a simples solicitação de visitas ao ex-presidente?”, questiona Jeová.
“Ao agir assim, isolando Lula, fica mais que evidente que estamos vivendo em um estado de exceção e que o ex-presidente hoje é um preso político”, destaca Jeová, lembrando que a magistrada também não autorizou a visita dos governadores do Nordeste que foram à Curitiba prestar solidariedade ao ex-presidente e que também quer barrar a ida de uma comissão de deputados para vistoriar a Superintendência da PF (Polícia Federal), em Curitiba, onde Lula é mantido preso.
Foram também negados os pedidos de visita da ex-presidente Dilma Rousseff, da presidente do PT, Gleyse Hoffman, do vereador paulistano Eduardo Suplicy, do presidenciável Ciro Gomes (PDT) e o presidente de seu partido, o ex-ministro Carlos Lupi. “É preciso reagir à altura de tantas arbitrariedades”, finalizou Jeová Campos.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba