Nesta manhã de terça-feira (13), a presidenta Dilma Rousseff ressaltou a importância da implantação do Projeto de Integração do São Francisco. Dilma acompanha durante todo o dia as obras empreeendimentos em trechos localizados nos estados da Paraíba, Ceará e Pernambuco.

“As obras de Integração do São Francisco são fundamentais para que a população do Nordeste possa conviver com a seca”, afirmou em entrevista coletiva após visitar o Túnel Cuncas II, em São José de Piranhas (PB).

O Projeto de Integração do São Francisco é o maior empreendimento de segurança hídrica do País e deve beneficiar 12 milhões de residentes de regiões do Nordeste atingidas pela seca. “Junto com os governos de toda a região, estamos investindo para garantir que a falta de água não seja surpresa”, afirmou a presidenta que logo na sequência classificou o projeto como uma “obra complexa”.

A agenda presidencial prevê a chegada de Dilma no Ceará às 11h30 para visitar a Barragem de Jati. No local, ela irá se encontrar com funcionários do empreendimento e, na sequência, se reunirá com representantes das empresas construtoras.

Em seguida, a presidenta concede entrevista coletiva, às 13h20. Às 15h, Dilma ainda acompanhará as obras da Estação de Bombeamento EBI-1, em Cabrobó (PE).

Integração do São Francisco

O Projeto de Integração do Rio São Francisco é a mais importante iniciativa do governo federal dentro da Política Nacional de Recursos Hídricos. O objetivo é garantir a segurança hídrica para mais de 390 mu
nicípios no Nordeste Setentrional, onde a estiagem acontece frequentemente.

A região Nordeste possui 28% da população brasileira e apenas 3% da disponibilidade de água, o que provoca grande irregularidade na distribuição dos recursos hídricos, já que o rio São Francisco apresenta 70% de toda a oferta regional.

O Projeto de Integração do Rio São Francisco estabelece a interligação da bacia hidrográfica do Rio São Francisco – que apresenta relativa abundância de água (1.850 m³/segundo de vazão garantida pelo reservatório de Sobradinho) – com bacias inseridas no Nordeste Setentrional. Essa interligação vai levar água para consumo humano, animal e para ações que vão alavancar o desenvolvimento socioeconômico da região.

Este empreendimento, além de recuperar 23 açudes, vai construir outros 27 reservatórios, que funcionarão como pulmões de água para os sistemas de abastecimento do agreste, fornecendo 6 m³ por segundo.