MP quer impugnar Alexandre Almeida

Alexandre Almeida (PT) é alvo de dois pedidos de impugnação de sua candidatura à Prefeitura de Campina Grande, sendo um do Ministério Público Eleitoral e outro da coligação “Para Campina Crescer em Paz”, encabeçada por Daniella Ribeiro (PP) e o vice Perón Japiassú (PT). .

O juiz da 71ª Zona Eleitoral, Giovanni Magalhães Porto, já mandou intimá-lo para apresentar defesa no prazo de sete dias.

A ação do MPE foi impetrada no último final de semana pela promotora Simone Gurgel, que pediu a impugnação do registro de prefeitável de Alexandre alegando que ele está enquadrado nas condições jurídicas de inelegibilidade, conforme determina a Lei Ficha Limpa.

O pedido se baseia na decisão do TCE, que rejeitou as contas de 2007 do candidato, “por irregularidade insanável e por decisão irrecorrível”. Na época, Almeida era secretário de Obras e Serviços Urbanos do município. A decisão teve ainda imputação de débito e multa.

Entre as irregularidades cometidas pelo candidato do PT estão realização de despesas não licitadas, despesas realizadas com empresa irregular e despesas irregulares ocorridas com “empresas fantasmas” (Ultra-max Serviços Ltda, considerada fantasma após conclusão de inquérito policial que apontou a empresa incluída em uma organização criminosa formada para fraudar licitações). Também foram encontradas irregularidades na contratação da empresa Montreal.

Já a coligação “Para Campina Crescer em Paz” alega que ele não pode ser candidato porque está com os direitos partidários suspensos por dois anos. Alexandre e sua advogada, Ladjane Almeida, não foram encontrados para falar sobre o assunto.