crime em mangabeira

Morte de adolescente dentro de escola é associada a rivalidade de grupos criminosos

Homicídio aconteceu dentro de escola no bairro de Mangabeira, em João Pessoa.

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O adolescente suspeito de matar um estudante de 13 anos dentro de uma escola pública no bairro de Mangabeira, em João Pessoa, foi apreendido pela Polícia Civil na segunda-feira (19). De acordo com o delegado Gustavo Carletto, o adolescente confessou o crime e disse que teria matado o estudante por causa de briga entre grupos criminosos. O crime aconteceu no dia 12 e três dias depois um outro adolescente havia sido apreendido após fazer ameaças à mãe da vítima.

A morte do adolescente foi percebida por estudantes e funcionários da escola, que notaram a ausência do rapaz e só então o acharam caído nos fundo da escola. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser acionado, mas o estudante já estava morto.
A apreensão aconteceu no mesmo bairro onde aconteceu o crime. De acordo com o delegado, a vítima e o suspeito se conheciam e estudavam na escola estadual Maria Jacy Costa, onde aconteceu o crime.

“Segundo o suspeito, ele chamou a vítima para usar drogas no interior da escola. A vítima estava fazendo uma prova, saiu e os dois foram para os fundos. Neste tempo, ele passou a agredir a vítima com socos. A vítima caiu desmaiada e ele continuou a agredir com uma tesoura sem ponta. Um dos golpes acabou matando a vítima”, disse.

De acordo com Carletto, o suspeito contou que a vítima criticava um dos grupos criminosos. “A vítima falava na escola que a facção ‘x’ fazia demais e que a outra não fazia nada. Isso teria causado a revolta no suspeito que terminou matando o estudante”, explicou o delegado.

O primeiro adolescente que foi apreendido como suspeito de envolvimento no caso continua detido. Segundo o delegado, ainda estão sendo feitas investigações para saber se houve de fato a participação dele no caso. “A mãe da vítima relatou que o adolescente teria a ameaçado e estamos apurando a ligação entre ele e o suspeito que teria realizado o crime. Vamos investigar se há alguma ligação entre os fatos, uma vez que eles se conhecem”, completa Gustavo Carletto.

Fonte: G1