O repórter fotográfico Roberto Stuckert morreu, às 1h25 desta segunda-feira (23), aos 78 anos, vítima de uma insuficiência cardíaca. Conhecido como Stukão, ele foi o fotógrafo oficial do ex-presidente João Figueiredo e passou por diversos veículos de imprensa do Brasil.
O velório de Stuckert está marcado para esta terça-feira, no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul de Brasília.
Stuckert nasceu em 24 de maio de 1943 em João Pessoa, na Paraíba. Começou na carreira de fotógrafo cobrindo esportes, aos 16 anos, no Diário Carioca.
De lá, passou pelas redações da Sucursal da Folha do Diário, em Brasília, Manchete, Jornal Diário Carioca, Jornal do Brasil, Jornal de Brasília, Associated Press e Folha de S.Paulo, onde trabalhou de abril de 1965 a janeiro de 1979.
O filho de Roberto Stuckert, Ricardo Stuckert, que trabalhou como fotógrafo oficial da Presidência da República, no governo Lula, fez uma homenagem para o pai nas redes sociais.
“Tirei esta foto há 9 dias. Hoje meu pai partiu. Ele sempre foi esta pessoa, feliz, alegre, com um sorriso no rosto e um contador de histórias. Desde pequeno, eu sempre sempre fui encantado por ele. Admirava o profissionalismo, a dedicação, a devoção à família. E foi com ele que aprendi a fotografar. Um dos primeiros presentes que ganhei dele, ainda criança, foi uma máquina fotográfica. Ele me entregou e disse “Rico, aqui tem a minha vida e você vai aprender a olhar o mundo por este visor”. Depois, com a máquina na mão, ele falou que iria me levar ao laboratório de fotografia para aprender a revelar filmes. Quando entrei naquela sala toda escura e vi a imagem surgindo do filme, perguntei pra ele: “Pai, isso é mágica?”
Ele sorriu e disse “Sim, é como se fosse”. Eu cresci acreditando nisso. Que a fotografia é mágica, que mostra um mundo que as pessoas não conhecem, que revela sentimentos, que traz histórias. A fotografia é a memória, é a lembrança. E agora, vendo esta foto, me deu uma saudade imensa de ter você aqui, mas também tive um sentimento de imensa gratidão por ter tido um pai como você, pelos meus filhos terem convivido com um avô maravilhoso como você foi. Eu tive de você tudo que um filho mais precisa: amor e afeto. Obrigado, pai!”, escreveu Ricardo.
Fonte: UOL
Créditos: O repórter fotográfico Roberto Stuckert morreu, às 1h25 desta segunda-feira (23), aos 78 anos, vítima de uma insuficiência cardíaca. Conhecido como Stukão, ele foi o fotógrafo oficial do ex-presidente João Figueiredo e passou por diversos veículos de imprensa do Brasil. O velório de Stuckert está marcado para esta terça-feira, no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul de Brasília. Stuckert nasceu em 24 de maio de 1943 em João Pessoa, na Paraíba. Começou na carreira de fotógrafo cobrindo esportes, aos 16 anos, no Diário Carioca. De lá, passou pelas redações da Sucursal da Folha do Diário, em Brasília, Manchete, Jornal Diário Carioca, Jornal do Brasil, Jornal de Brasília, Associated Press e Folha de S.Paulo, onde trabalhou de abril de 1965 a janeiro de 1979. O filho de Roberto Stuckert, Ricardo Stuckert, que trabalhou como fotógrafo oficial da Presidência da República, no governo Lula, fez uma homenagem para o pai nas redes sociais. “Tirei esta foto há 9 dias. Hoje meu pai partiu. Ele sempre foi esta pessoa, feliz, alegre, com um sorriso no rosto e um contador de histórias. Desde pequeno, eu sempre sempre fui encantado por ele. Admirava o profissionalismo, a dedicação, a devoção à família. E foi com ele que aprendi a fotografar. Um dos primeiros presentes que ganhei dele, ainda criança, foi uma máquina fotográfica. Ele me entregou e disse “Rico, aqui tem a minha vida e você vai aprender a olhar o mundo por este visor”. Depois, com a máquina na mão, ele falou que iria me levar ao laboratório de fotografia para aprender a revelar filmes. Quando entrei naquela sala toda escura e vi a imagem surgindo do filme, perguntei pra ele: “Pai, isso é mágica?” Ele sorriu e disse “Sim, é como se fosse”. Eu cresci acreditando nisso. Que a fotografia é mágica, que mostra um mundo que as pessoas não conhecem, que revela sentimentos, que traz histórias. A fotografia é a memória, é a lembrança. E agora, vendo esta foto, me deu uma saudade imensa de ter você aqui, mas também tive um sentimento de imensa gratidão por ter tido um pai como você, pelos meus filhos terem convivido com um avô maravilhoso como você foi. Eu tive de você tudo que um filho mais precisa: amor e afeto. Obrigado, pai!”, escreveu Ricardo.