O pastor Rubens Ciro de Souza morreu aos 68 anos no dia 3 de julho de 2020 de Covid-19. Estava internado na UTI da Clínica Femina, em Cuiabá (MT). Ele era o segundo na linha de sucessão da Assembleia de Deus do Mato Grosso, liderada pelo pastor Sebastião Rodrigues de Souza, 89, seu pai.
Bolsonaristas, os pastores vinham celebrando cultos, desconsiderando as recomendações da Organização Mundial da Saúde para que não se promovesse aglomerações, de modo a evitar o contágio do novo coronavírus. Os pastores decidiram seguir a decisão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), de Cuiabá, que liberou as atividades religiosas. O templo da AD nessa cidade tem capacidade para 23 mil fiéis.
A exemplo de seu pai, Rubens era favorável à prescrição da controvertida cloroquina a pacientes de Covid-19. Embora sua eficiência não tenha comprovação científica, o remédio é defendido pelo presidente Jair Bolsonaro.
As autoridades sanitárias não fizeram rastreamento para saber se houve contaminação do vírus nos cultos da Assembleia de Deus, entre os fiéis.
Até sábado (4), houve no Mato Grosso 786 mortes pela Covid-19, com o crescimento de nove vezes em um mês.
Fonte: Diário de Cuiabá
Créditos: Diário de Cuiabá