Moradores do José Pinheiro, em Campina Grande, denunciam o abandono do complexo poliesportivo Plínio Lemos. O Espaço, antes conhecido por ser uma Vila Olímpica que oferecia lazer, esporte e cultura hoje está abandonado e, de acordo com moradores, a área tem servido para proliferação do Aedes aegypti, mosquito responsável pela transmissão da febre chikungunya, dengue e zyca. Inaugurado em março de 2008, o equipamento esportivo custou aos cofres municipais recursos na ordem de R$ 6 milhões em sua totalidade.
De acordo com moradores do José Pinheiro, o abandono da Vila Olímpica afeta duas mil pessoas que participavam do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem). No local, aconteciam serviços de saúde, cidadania, além de outras atividades educacionais, recreação e lazer.
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No complexo também funcionava o núcleo do Programa Saúde da Família e um restaurante popular. “A comunidade é sofrida, não tem espaço de lazer e isso aqui era como um sonho que se tornou realidade, o movimento era grande e dava gosto ver crianças, jovens e até idosos entrando ai, agora esse esquisito, uma tristeza”, lamentou a dona de casa Maria do Rosário.
A reportagem tentou falar com o secretário da Juventude e Lazer do município, mas, até o momento, ele não foi localizado para se posicionar sobre o assunto.
