O Ministério Público Federal (MPF) apresentou mais uma denúncia contra Sérgio Cabral (MDB-RJ), nessa segunda-feira (29), dessa vez por lavagem de dinheiro. A ação se refere ao inquérito que investiga atuação de empresas do Grupo Dirija na celebração de contratos fictícios com membros da organização criminosa comandada pelo ex-governador do Rio.
Este pode ser o 21º processo a que o ex-governador irá responder, se o juiz responsável pela Lava Jato no Rio, Marcelo Bretas, decidir aceitar a denúncia. No total, Cabral já foi condenado a 87 anos de prisão em ações da força-tarefa, sendo quatro determinadas por Bretas e uma por Sérgio Moro, à frente da operação no Paraná. Atualmente, o emedebista está preso no Complexo Médico Penal de Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba.
Além do ex-governador, de acordo com informações de O Globo, foram denunciados Ary Ferreira da Costa Filho e Sérgio Castro de Oliveira, apontados pelo MPF como operadores financeiros de Cabral, e outras sete pessoas.
O advogado do emedebista, Rodrigo Roca, se pronunciou sobre o assunto e considerou que “a denúncia recicla material usado em outros processos para chegar ao ex-governador, baseada exclusivamente em artifícios teóricos e nas palavras de delatores”.
“Sérgio Cabral nunca teve qualquer relação com as empresas ou com as operações financeiras nela descritas, não havendo um só indício da sua participação nos fatos investigados”, afirmou.
Fonte: Globo
Créditos: Globo