O site O Antagonista publicou, neste domingo (5) a opinião de um doutor em Contabilidade, Felipe Pontes, acerca do escândalo envolvendo a empresa paraibana Braiscompany.
No extenso texto, ele explicou como funciona a operação da empresa e apontou como a Braiscompany se infiltrou com políticos, atletas, famosos e até órgãos de classe, a exemplo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), para ganhar reputação entre possíveis futuros clientes.
Nas palavras do especialista, “a Braiscompany oferece um ‘investimento’ em que o ‘investidor’ compra um valor mínimo de Bitcoins. Depois disso, o ‘investidor’ cede em aluguel, por no mínimo 12 meses, os seus Bitcoins para a Braiscompany ‘treidar’ os seus investimentos e devolver mensalmente um valor do aluguel”.
Ele avalia que a questão do aluguel “é uma forma de esconder que no final das contas, o negócio anunciado nada mais é do que um investimento em um fundo”.
“Além disso, se fossem formalizados como um fundo de investimentos, a Braiscompany não poderia prometer os retornos absurdos que prometiam, ainda mais num rigoroso inverno das criptomoedas”, agregou.
Ainda segundo o profissional, desde 2019 pessoas denunciavam a forma duvidosa de operação da Brasicompany. Ele afirma que agora que mais fatos “teóricos” estão se materializando em fatos “práticos”, “chegou a hora” de órgãos competentes investigarem a fundo a empresa.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba