Os médicos municipais decidiram manter a greve, iniciada há dez dias, em assembleia na sede do Conselho Regional de Medicina, na noite desta quinta-feira (14), apesar de terem recebido ainda hoje uma proposta da secretária Roseana Meira. Em reunião na semana passada, inclusive, Tarcísio Campos, presidente do Sindicato dos Médicos da Paraíba (Simed/PB), informou que não negociaria mais com a secretária.
Segundo a assessoria, a proposta foi entregue, mas não tiveram acesso aos valores oferecidos pela Secretaria. Mas de acordo com a assessoria do sindicato, a proposta, recusada por unanimidade, incluía a criação de comissões de avaliação de desempenho dos médicos e uma gratificação por desempenho de produção variável.
No entanto, mesmo com a continuidade da paralisação, os médicos mantém 50% dos serviços funcionando, até porque uma decisão da juíza Maria das Graça, determina que este percentual se mantenha trabalhando para que a legalidade da greve seja mantida.
De acordo com informações do Sindicato dos Médicos da Paraíba (Simed-PB), além da não realização de consultas e cirurgias, 80 exames estão deixando de ser feitos diariamente. A entidade informou também que não estão sendo preenchidas autorizações de internações hospitalares.
Os hospitais que estão sendo afetados pela greve dos médicos são o Ortotrauma , Instituto Cândida Vargas, Hospital do Valentina, Santa Isabel e a Policlínica. Apenas casos de urgência e emergência estão sendo atendidos.