Vinte e sete presos morreram na rebelião da Penitenciária de Alcaçuz que já é a mais violenta da história do Rio Grande do Norte. A informação foi confirmada pelo Governo do Estado. O motim começou na tarde de sábado (14) e terminou 14h depois já na manhã deste domingo (15).
Os corpos foram levados para o Instituto de Técnico-Científico de Polícia (Itep) para que seja feita a identificação. Um caminhão frigorífico foi alugado para armazenar os corpos enquanto não acontece a liberação para os sepultamentos. Além disso, legistas do Ceará e da Paraíba foram deslocados para ajudar no trabalho de identificação.
MEGA OPERAÇÃO
O Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (Itep-RN) prepara uma mega-operação para identificar os corpos dos presos mortos durante o motim ocorrido neste sábado, na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta (RN).
De acordo com o Governo do RN, até agora só foram confirmadas dez mortes, no entanto, o caminhão frigorífico que fará a recolha dos presos mortos tem capacidade para 50 corpos.
Segundo informações do UOL, legistas de Estados vizinhos, como Ceará e Paraíba, foram chamados para reforçar o trabalho de reconhecimento.
Iniciada às 17h30 (horário de Brasília), a rebelião ocorreu quando presos da facção criminosa Sindicato do Crime do RN invadiram o pavilhão onde ficam os detentos do PCC (Primeiro Comando da Capital). O conflito só terminou por volta das 7h deste domingo (15), quando o Batalhão de Choque da Polícia Militar entrou na unidade prisional. A PM havia dito que não entraria no presídio durante a noite, já que havia muitos riscos.
Além do caminhão frigorífico, o Itep reforçou a equipe de médicos legistas e odontolegistas que trabalharão na identificação dos corpos.
“A equipe hoje tem três médicos legistas e dois chegarão de João Pessoa, dois odontolegistas, caso seja necessário identificação por meio da arcada dentária, e cinco necropapiloscopistas. Além disso, temos seis necrotomistas e dois estão vindo da Paraíba para compor a equipe”, disse o instituto.
Créditos: Notícias ao Minuto