O presidente do PSC na Paraíba, Marcondes Gadelha, participou do programa “Debate sem Censura” na tarde de hoje e negou que tenha participado de qualquer negociação para que Pedro Cunha Lima tire licença do mandato na Câmara Federal para que ele assuma vaga.
Marcondes afirmou que jamais faria essa proposta a Cássio Cunha Lima: “Não existe acordo nenhum nesse sentido e eu jamais imaginaria que Pedro ia abrir mão do seu mandato e jamais colocaria uma posição dessa junto a Cássio Cunha Lima. Pedro é jovem e tem um mandato a desempenhar, desejo toda a sorte a Pedro e repito que não há nada nesse sentido”, disse.
O presidente disse que o PSC se mantém na oposição ao Governo do Estado e irá cobrar resultados das gestões municipal, estadual e federal: “Nós somos oposição e vamos cumprir nosso a papel com extrema dignidade. Vamos estar com uma posição serena, mas dentro do bloco de oposição. Esse ano não haverá desculpa em virtude do alinhamento entre prefeitura de João Pessoa, Governo do Estado e Governo Federal, e nós vamos cobrar isso”.
Marcondes negou que o candidato Gobira tenha prejudicado sua eleição na região do sertão paraibano: “O fenômeno Gobira acontece com frequência em todos os Estado do Brasil, isso é próprio da democracia. O Gobira não é responsável pelo que me aconteceu. Respeito o que aconteceu dentro dos rituais democráticos”, destacou.
Para Marcondes existe grande necessidade na realização da reforma política e o ponto principal questionado pelo partido é o voto obrigatório: “O que está se fazendo é um constrangimento ao eleitor em ir obrigatoriamente a cabine eleitoral votar e se ele não for sofre várias retaliações. Então o PSC é totalmente contra o voto obrigatório, nós defendemos o voto facultativo”, pontuou.
Outra possibilidade de Marcondes assumir uma vaga na Câmara Federal é com a indicação de Aguinaldo Ribeiro para algum cargo federal. Contudo, Marcondes disse que essa não é uma decisão apenas sua: “A questão de Aguinaldo eu não tenho como me envolver. É uma decisão da presidente Dilma e de Aguinaldo, porque ele pode optar por ficar na Câmara, mas se isso acontecer eu vou ficar muito honrado em voltar ao legislativo”, concluiu.
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