Maranhão I, II e III contratam R$ 631 milhões

Nos três períodos em que esteve à frente do Estado, o ex-governador José Maranhão autorizou a realização de quatro empréstimos que somados representam uma dívida total de R$ 631.390.000,00. A parcela mais significativa de endividamento aconteceu na última passagem de Maranhão pelo governo, quando assumiu o cargo em fevereiro de 2009 após a cassação de Cássio Cunha Lima.

Em menos de dois anos, foram mais de R$ 478,8 milhões em empréstimos, o que representa 75,8% de todas as dívidas contraídas pelo Estado durante 10 anos de mandatos de Maranhão.

O maior endividamento foi autorizado pela ALPB em junho de 2010, quatro meses antes da eleição para governador. Foram liberados R$ 287,3 milhões pelo BNDES. Em 2009, o governo foi autorizado a receber R$ 191,5 milhões do Programa Emergencial de Financiamento aos Estados (PEF), também do BNDES, para compensar a redução de receitas resultante da crise econômica.

Já no governo Maranhão I, foram R$ 152,5 milhões. Em julho de 2008 foram R$ 100 milhões liberados pelo Banco do Brasil para o ressarcimento parcial de recursos que vêm sendo mobilizados para o Fundo de Desenvolvimento para a Educação Fundamental (Fundef). E em dezembro de 1996, o governo contraiu empréstimo junto à União, por intermédio da Caixa, com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Foram US$ 50 milhões.