O deputado federal e presidente do PMDB de João Pessoa, Manoel Júnior, participou de um painel na noite desta quinta-feira, 16, no programa Master News, da TV Master, e afirmou que a crise do governo Dilma Rousseff (PT) foi ampliada pela postura da petista
Ao lado do parlamentar, participaram da conversa o comunicador Adenilson Maia, o presidente do PMDB jovem e pré-candidato a vereador em João Pessoa Dihego Amaranto, além do advogado Rafael Simões.
Todos os debatedores concordam que a presidente Dilma merece responder ao processo de impeachment por ter praticado, segundo eles, crime de responsabilidade fiscal. Todos eles criticam o fato de Dilma tentar nomear o ex-presidente Lula para ministério após ele ser citado em delação e tornar-se investigado por suposto envolvimento em esquema criminoso da Petrobras.
“Eu não queria estar no lugar de Temer com os problemas que ele tem que enfrentar neste momento, porque ele assumiu o Brasil em um momento péssimo e tem que dar conta de todo o abacaxi deixado por três gestões do governo do PT”, disse Rafael Simões.
Simões seguiu dizendo que não concorda com a realização de novas eleições e Manoel Júnior afirmou que fazer um plebliscito neste momento político seria chamado de golpe, “aí seria o golpe real”.
Para Dihego Amaranto, Temer acertou na nomeação dos ministros e acertou mais ainda quando afastou os que foram citados. Ele destacou a postura do procurador geral da República, Rodrigo Janot, “eu acho que ele não pode deixar de investigar porque muito do que está sendo feito neste momento, deve-se a postura dele”, pontuou.
Simões explicou que não pode haver eleições diretas para eleger novo presidente antes de 2018, ele explicou que em caso extremo, “o Congresso Nacional vai escolher um novo presidente para cuidar do país no final deste mandato, mas não tem lógica mudar a Constituição Federal agora”.
Os debatedores finalizaram analisando o resultado da votação do processo de cassação de Dilma, todos eles concordam que nada está definido, mas consideram difícil mudar os votos dos senadores estando afastada do cargo.
Manoel Júnior destacou que acertou os números da votação do impeachment na Câmara dos Deputados e arriscou o placar para a votação vindoura, segundo ele a cassação terá de 58 a 60 votos.
Créditos: Polêmica Paraíba