A campanha eleitoral para o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Paraíba (CREA-PB) começou há pouco tempo, mas já conta com grandes emoções. O que poderia ser entre os candidatos, segundo informações, envolve a atual diretoria da entidade, que teria interesse em uma disputa sem concorrência.
Uma foto publicada pelo comunicador e colunista social, Abelardo Jurema, em junho deste ano, gerou grande repercussão. Abelardo recebeu a visita do engenheiro Camilo Flamarion, que estava lançando um livro à época, com o resultado de sua pesquisa sobre a cultura do Urucum. Na ocasião, Abelardo e Camilo posaram para uma foto mostrando o livro, que foi publicada no Jornal Correio da Paraíba, no dia 4 de junho deste ano.
Na legenda da foto, Abelardo teria citado a pesquisa do engenheiro: “o engenheiro agrônomo Camilo Flamarion que pesquisa a cultura do Urucum para efeitos medicinais. É candidato a presidência do Crea. Ele esteve hoje na sede do Abelardo para me presentear com o seu novo livro “Por que Urucum” escrito em parceria com Miguel Barreiro e Jorge Cazé Filho”.
A publicação foi o motivo para uma acusação de campanha antecipada e ameaça de ter a candidatura ao Crea indeferida. O caso tornou-se público nesta sexta-feira, 20, com nota do próprio Abelardo sobre a situação. Veja abaixo:
Para Flamarion, a diretoria do Crea “trabalha de forma estranha”. Ele afirma que teve a candidatura indeferida no Conselho Federal, de Brasília, mesmo após se inscrever e ter o deferimento na Paraíba.
“Fui acusado de fazer campanha antecipada. O edital diz que o que caracteriza propaganda antecipada é pedir votos e apresentar propostas, não fiz isso, também não pedi que Abelardo fizesse a publicação. É a força da maldosa mulher do PT, Giucélia Figueiredo, que morre de medo porque eu disse que iria pedir auditoria da PGR E da Polícia Federal”, disse.
Ao Polêmica Paraíba, Flamarion destacou que o candidato que tem o apoio da atual gestão não teve a candidatura impugnada, “mesmo com certidões positivas das justiças comum e federal; isso é o fim da linha, é a impossibilidade de qualquer pessoa dizer que está livre da justiça”, pontuou.
O site procurou a presidente do CREA, Giucélia Figueiredo, que foi citada nas declarações de Flamarion, mas até o fechamento desta matéria, as ligações não foram atendidas.