Mais uma Descoberta

Reporto-me diretamente a um canal de programação local chamado TV Master, que sintonizo diariamente em busca de conhecer pessoas e personagens da cultura paraibana. Descobri que no comando da emissora está um jovem, que ainda não conheço pessoalmente, Alex Filho, uma mistura de proprietário e comunicador.

Alex não está sózinho, muitos pelo Brasil fazem isso e com sucesso. Na mesma programação diária encontro a figura de Padre Albeni Galdino, um homem de educação refinada que não é Padre, mas é tratado como tal. Sou fã do Padre, meu colega de trabalho.

No esporte, outro colega, Pedro Paulo comandando um programa semanal chamado Masteresportes. Conheci também os rapazes do “Arquibancada Sol”, uma idéia bem sacada que já existe no rádio de São Paulo, e os meninos levaram para a televisão de uma forma inédita aqui no nosso Estado.

Homenageio assim os outros comunicadores do “cast” local, com seus programas de variedades, “talk-shows” e informativos voltados para as mais diversas profissões como a Medicina, o Direito, enfim tudo o que gira em volta do povo paraibano. Gosto muito da TV Master.

Aliás é meu caminho para o trabalho passar pelas instalações da mesma todas as manhãs. São instalações imponentes e bem localizadas. Será que Alex poderia olhar um pouco pelo futebol local ?. Quem sabe… mesmo sabendo das dificuldades isso venha a acontecer um dia.

Mas escrevo sobre a programação para salientar o que eu por acaso e “zapeando” encontrei numa noite dessas e que me alegrou tanto, quase no final da noite me peguei “sacolejando” na cama culpa do rítmo que ouvi e do espetáculo coreográfico que acompanhei apresentados pelo Coral da Unipê.

Numa apresentação natalina, os bem-vestidos rapazes e moças da Universidade deram um verdadeiro show comandados pelo Maestro João Alberto Gurgel( espero que o nome do Maestro seja esse mesmo…) com que alegria apresentaram vários números e eu adorei. Adoro música.

Primeiro ouvi Enya e seu “Orinoco Flow”, música que me acalma os nervos, deixa-me quase em transe. Na sequencia depois de mais Enya, veio Fred Mercury, e seu “We Are the Champions”. Não parou por ai, emendaram Luiz Gonzaga como não poderia ser diferente e “Ave Maria Sertaneja” e outros grandes sucessos do ‘ Rei do Baião “.

Quando eu pensei que tinha acabado, começaram um “Pout Pourri” de Beatles, já com coreografia e das boas. Vi pelas imagens a alegria e espontaneidade dos jovens universitários cantando e dançando, unidos e felizes por aquilo que estavam fazendo.

Para quem não sabe é muito difícil ensaiar um coral. Ainda mais com coreografia. São contraltos, sopranos, tenores, e outras funções que o Maestro tem que colocar junto e com uma coordenação ímpar. Eu já cantei em coral, faz muitos anos. Lembrei de tudo.

Quando alguem se balança na cama ouvindo uma música bem interpretada e coreografada é sinal de que foi bom. Tenho certeza disso e saúdo a todos que ali estiveram. Certamente vou vê-los outras vezes em algum lugar e aplaudi-los pessoalmente.

O coral é o mais perfeito exemplo de união de uma equipe. Um erro e tudo vai por água à baixo. O verdadeiro “um por todos e todos por um”. Quantos anos que eu não via e não ouvia um coral. Graças a Deus, aprendo todos os dias nesta Paraíba maravilhosa.

Ganhei minha noite. Sou tranquilo até demais. Se ouço Enya então… imagino que o repertório dos alunos seja muito maior. Gosto do que é bom, respeito todos os gostos de outras pessoas. Agora, como posso manifestar-me em alguns locais de dominio publico faço isso. Quero ajudar sempre.

Bruno Filho, jornalista e radialista, faz o que gosta e ainda recebe por isso. Deus é maravilhoso !