A decisão dos agravos regimentais interpostos pelo ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB) no Supremo Tribunal Federal (STF) pode ser novamente adiada. Na tarde de ontem, a Coligação Paraíba Unida interpôs novo recurso contra a decisão do presidente da Corte, Cezar Peluso, que determinou a redistribuição do processo. O advogado de defesa da coligação, Michel Saliba, alega que há uma incoerência por parte da Suprema Corte. “Se na liminar, em que a deliberação é urgente, o STF não teve pressa em julgar, como é que no principal o ministro volta atrás e considera que há urgência em julgar o caso e redistribui o processo?”, alega o advogado.
Outro ponto questionado por Michel Saliba diz respeito ao fato de o ministro Ricardo Lewandowski ter julgado o caso do ex-governador no âmbito do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O advogado entende que não há base regimental para autorizar a participação do ministro no processo.
Na segunda-feira (22), o presidente do STF determinou a redistribuição dos agravos regimentais que contestam a decisão do ministro Joaquim Barbosa em dar provimento ao recurso de Cássio, que passou às mãos do ministro Lewandowski.