A greve dos professores da rede estadual de ensino já completa 23 dias e parece estar chegando ao fim. Novas assembleias regionais foram realizadas nesta quarta-feira (25) e, das doze gerências regionais de ensino, sete decidiram pela suspensão do movimento.
O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraíba (Sintep) enviou uma nova contraproposta para o Governo Estadual, que ainda está em análise. No documento, a categoria aceita que a gratificação de estímulo à docência (GED) seja incorporada aos vencimentos, superando o piso nacional, mas exige que em outubro o salário se mantenha o mesmo e a GED seja novamente desmembrada.
Eles pedem, ainda, que o auxílio de R$ 60 para o pessoal de apoio, que seria dado apenas para os funcionários de João Pessoa e Campina Grande, se estenda a todas as regionais do Estado.
As regionais que decidiram pela suspensão da paralisação foram as de Cajazeiras, Catolé do Rocha, Itaporanga, Monteiro, Princesa Isabel, Patos e Itabaiana. As outras cinco, Guarabira, Cuité, Sousa e as duas maiores, João Pessoa e Campina Grande, votaram pela continuidade do movimento grevista.
Na última assembleia, no dia 19, a 1ª Gerência Regional, sediada em João Pessoa, decidiu pela suspensão da paralisação, mas, dessa vez, a maioria votou pela continuidade. Segundo Ronaldo Cruz, da Secretaria de Finanças do Sintep, a mudança foi para fortalecer o movimento até que o Governo dê sua resposta em relação à contraproposta.
A 3ª Regional, em Campina Grande, foi novamente a favor da paralisação. Depois da assembleia, os professores se dirigiram à Praça da Bandeira em ato público. Uma assembleia geral com a presença de todas as regionais acontece na segunda-feira na sede do Sintep, na Capital, para definir mais uma vez o rumo do movimento.