Esta semana, o ex presidente Lula concedeu uma entrevista à um jornal russo e descreveu parte do sentimento e o visível incomodo que viveu ao lado da presidente afastada Dilma Rousseff no dia em que se viu obrigada a deixar o governo do país. A impressionante imagem de Lula, apático e abatido, ganhou o mundo e simbolizou o declínio moral dele, de Dilma e de seu partido, o PT.
Ao jornalista, Lula confessou que aquele foi “o dia da indignação” para ele, marcado também por um sentimento de derrota e frustração”. “Eu vi aquilo ruir, desmoronar.”
“Eu não queria estar naquele ato, eu não queria estar naquela foto, porque penso que foi uma sangria, e foi quase que um estupro feito na democracia brasileira que permitiu que a presidenta Dilma deixasse a Presidência antes de terminar o seu mandato”, afirmou Lula ao entrevistador.
Lula confirmou “que não se sentiu confortável” com a situação. “Foi um dia muito triste para mim porque não era apenas uma presidenta que estava deixando a Presidência de forma abrupta, era um projeto, um projeto de sonho, um projeto de inclusão social, um projeto que mostrou ao mundo que fica muito fácil governar um país e resolver os problemas do povo pobre quando você inclui os pobres no orçamento do país, quando você deixa de tratá los apenas como uma estatística ou problema social”, explicou, sem mencionar seu medo de ser preso em virtude do esquema criminoso que implantou no governo e nas principais empresas estatais do país para financiar seu projeto de poder.
Lula também se esqueceu de mencionar a desonestidade com que conduziram o país durante os treze anos que estiveram à frente do governo. A imagem da humilhação de Dilma, ao ser enxotada do governo no dia 12 de maio marcará a história do país. Mas a imagem de Lula, aquele que se dizia o pai dos pobres, entra para a história mundial como o declínio de mais um símbolo de corrupção.
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Fonte: IMPRENSA VIVA
Créditos: IMPRENSA VIVA