O prefeito eleito de João Pessoa, deputado Luciano Cartaxo (PT), anuncia hoje os nomes de sua equipe de transição. Ontem, Cartaxo visitou a Caixa Econômica Federal, que ficará responsável pela análise e acompanhamento das contas da prefeitura da capital. “Vamos fazer a indicação de dois ou três nomes para que possa fazer uma leitura do ponto de vista político das informações que serão passadas pelos técnicos da Caixa”, disse o petista. Apesar dos apoios partidários à sua gestão, que começa a partir de 1º de janeiro, Luciano Cartaxo revelou que a escolha do secretariado será um encargo particular seu, como prefeito.
“A escolha do secretariado quem vai fazer é o prefeito. Vamos fazer uma escolha com critério, fazer uma equipe forte para governar bem a cidade de João Pessoa, para que a gente possa dar sequência ao trabalho que vem sendo feito”, disse, acrescentando que o secretariado só deve ser revelado após a apresentação de informações mais precisas dos técnicos, pois mesclará pessoal com perfil técnico e político. “Também teremos companheiros que poderão colaborar com o governo no que se refere a alguns partidos que fizeram parte da nossa política de aliança. Até o final da semana teremos umas informações nesse sentido. A equipe de transição não tem necessariamente relação com o secretariado”, adiantou Cartaxo.
De antemão, o prefeito eleito disse acreditar numa transição pacífica, tendo em vista a boa relação que nutre com o prefeito Luciano Agra (sem partido), que apoiou a sua candidatura.
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“Temos a Caixa que está dando todo esse suporte importante, esse modelo está sendo feito em São Paulo e Recife (capitais em que o PT venceu as eleições municipais)”, afirmou. Cartaxo foi recebido ontem pelo superintendente regional da Caixa na Paraíba, Elan Miranda, que apresentou o espaço, na Superintendência, na capital, onde será instalado o gabinete do prefeito e de sua equipe de transição. Segundo Elan, o acolhimento da equipe de transição nas dependências da Caixa é um gesto de parceria para o desenvolvimento da nossa capital. Segundo Cartaxo, a estratégia é também dialogar com o governo federal para obter mais recursos.
Sem licença da AL
O acompanhamento da transição até a posse deverá ser feito sem se distanciar da Assembleia Legislativa, devido a um impedimento jurídico. Segundo o 1º secretário da Casa, deputado Branco Mendes (PEN), o Regimento determina que a licença acontece pelo prazo de 120 dias. “Como ele não tem todo esse tempo, já que tem que se afastar antes do dia 17 para diplomação, acredito que terá que cumprir o mandato”, explicou. Cartaxo disse que, diante disso, deve permanecer no cargo até quanto for possível para só então dar vaga ao suplente de deputado Jutay Menezes (PRB).
