foi crime?

'LOIRAS DE OLHO CLARO': Jornalista diz que conduta de Ana Thereza e Pâmela Bório foi racista -VEJA VÍDEO

 

O blogueiro Tião Lucena publicou em seu espaço que Ana Thereza, socialite, e Pâmela Bório, jornalista, foram racistas em uma declaração em vídeo. Confira a publicação:

Ana Thereza e Pâmela Bório, que debocharam dos carnavais em cidades de pequeno porte da Paraíba (nesses interior de Solânea, Cajazeiras e Pombal ), cometeram, em tese, crime grave de racismo quando uma disse e a outra balançou com a cabeça concordando que as duas eram e são “loiras e de olhos claros” e que por isso vão passar o carnaval em Veneza,na Itália, longe da rafaméia da Paraíba.

Fazendo uma ligeira pesquisa, descobri que o crime de racismo é determinado em legislação própria, no caso a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989.Ela, a Lei, prevê diversos crimes tipificados como de racismo e o seu artigo primeiro é bem claro:

Art. 1º – Serão punidos, na forma desta lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

Contudo, o crime de racismo pode ser visto pelo lado legalista e de forma simplificada, como sendo um crime onde uma pessoa seja impedida de praticar atos como o de dar bom dia, entrar em determinados ambientes, comprar determinadas coisas, não ser atendida em determinado estabelecimento, ser privado de algum trabalho ou segregada do convívio comum com outras pessoas.

Em suma, o crime de racismo é inafiançável e imprescritível e a pena para quem o comete vai de um a três anos,além de multa.

As condenações por racismo são muitas nos tribunais do país.Vejam algumas manchetes sobre o assunto:

“Tribunal mantém condenação a idoso que chamou frentista de “preto”(poliiticaestadao.com.br).

“Justiça do DF mantém condenação de procurador por racismo na internet” (g1.globo.com)

“Justiça mantém condenação de estudantes da UFPB por racismo” ((Noticias – UOL.educacao.com.br)

Com a palavra, então, o vigilante Ministério Público.

Reveja o vídeo:

Fonte: TiãoLucena
Créditos: Tião Lucena