Liderança política paraibana critica postura de RC e faz análise sobre aborto do Coletivo II: “Ele foi ágil”

O líder e presidente do PTC estadual, Neto Franca fez uma análise sobre a atitude do governador Ricardo Coutinho (PSB) em abortar a criação do Coletivo II. Para ele, a atitude foi ágil e a criação da comissão seria um fracasso com os membros que tinham sido divulgados.

“Coutinho foi ágil em abortar de forma rápida o coletivo( 2), conselho político criado pelo seu auxiliar Walter Aguiar. Esse grupo teria o objetivo,avaliar,discutir e apresentar estratégias,visando assim melhorar a imagem do governo para o próximo pleito eleitoral. Cito como um dos motivos do fracasso deste grupo foi a sua formação”.

Para Neto Franca o número de técnicos e não políticos na formação do conselho poderia causar mais problemas internos de vaidade e também não iria ser ouvido pelo governador, já que segundo o líder do PTC, Ricardo é muito centralizador.

“O grupo tinha um número alto de membros (25) e não contemplava alguns políticos que participam da atual administração como também outras lideranças partidárias que apóiam o governo socialista. E para mim, não adianta Ricardo criar outro novo grupo de trabalho com novos representantes, se o maior problema dele é que é uma pessoa de escutar pouco e decide sozinho. Basta lembrar o coletivo (1) que tinha este objetivo, e que o mesmo foi extinto recentemente e a grande maioria dos seus membros como, Alexandre Urquiza, Luciano Agra (PEN), Nonato Bandeira (PPS) e outros não aguentaram o estilo centralizador de Ricardo”, destacou.

Outro problema de Ricardo na visão de Neto Franca são as promessas ainda não cumpridas como a de fazer 40 anos em 4.

“O problema maior da atual administração estadual é que ela não consegui destravar as obras prometidas na campanha de 2010, onde Ricardo prometeu fazer um trabalho de 40 anos em 4.”

Finalizando sua análise, o presidente do PTC reafirmou mais uma vez que se as oposições continuarem trabalhando de forma organizada serão as vitoriosas nas eleições em 2014.