O deputado federal Leonardo Gadelha participou do programa ‘Debate Sem Censura’, da Rádio Sanhauá, e disse que a possibilidade dele representar o PSC na chapa majoritária do ‘blocão’ está crescendo e afirmou que haverá reunião na próxima sexta para discutir os nomes e anunciar quem representará o Partido. Ele disse que, caso o seu nome seja ofertado, ele aceitará como uma missão partidária e ficará muito feliz com a lembrança e preferência.
Indagado sobre o lançamento do nome de Nadja Palitot pelo PT, o deputado disse que está tudo dentro da combinação feita entre os partidos do ‘blocão’ e afirmou que o PT tem um peso enorme na decisão e enfatizou que tudo segue conforme a programação. Ele disse que cada um dos partidos lançará um nome e juntos decidirão como será a composição da chapa, Leonardo afirmou, ainda, que a intenção é chamar mais partidos para o grupo.
Gadelha disse que o PP também vai lançar um nome, mas o anúncio ocorrerá em 2014. Já sobre o apoio para Dilma, ele disse que todas as forças oposicionistas podem sentar à mesa para definir a melhor estratégia. O deputado disse que acha melhor que sejam lançadas duas candidaturas de oposição no próximo ano para garantir o segundo turno, “e aí se lança uma candidatura oficial e estas serviriam como palanques para Dilma Rousseff”, disparou. Ele disse que é uma opinião sua, mas seguirá o que o grupo achar mais importante.
“O melhor cenário é com duas candidaturas de oposição”, disse afirmando que “se houver comprovação de que é melhor apenas uma candidatura, está tudo bem”, destacou. Leonardo Gadelha reafirmou que o ‘blocão’ não marchará separado, “não há a menor possibilidade do ‘blocão’ marchar fragmentado”, repetiu.
Questionado sobre a minirreforma eleitoral que prevê mudanças no financiamento de campanha, ele disse que a minirreforma vai impedir que pessoas mal intencionadas tomem os espaços destinados às pessoas de bem. Leonardo Gadelha afirmou que é necessário dar condições iguais para o líder estudantil e para o empresário. Ele disse que não se pode americanizar o processo no Brasil, “nos EUA apenas os muito ricos são eleitos”.
Sobre a violência que toma conta da Paraíba, o deputado federal disse que o governador Ricardo Coutinho tem que tomar para si a responsabilidade de cuidar da segurança pública e reconhecer a necessidade e importância do debate com as entidades de classe para saber o que pode ser feito para amenizar a situação. Ele disse que “a médio prazo” podem ser feitas ações como aparelhar melhor as polícias e construir mais presídios, “pois há muitas pessoas condenadas e que não tem onde cumprir penas”, fechar as nossas fronteiras e investir em inteligência. Ele disse que muitas quadrilhas veem a “porosidade” de nossas divisas e vem cometer crimes aqui na Paraíba aproveitando da falta de segurança no Estado.