“Confesso estar preocupada com esta história de novas eleições, que é como um canto da sereia, capaz de agradar a gregos e troianos. As pessoas começam a titubear em relação ao impeachment. Até porque não sei se é fato ou não que o PT e a Dilma já teriam se manifestado em antecipar as eleições”, disse a advogada, autora do pedido de impeachment; “Me sinto muito insegura em relação ao impeachment porque vejo nitidamente o cerceamento da acusação e esta história de novas eleições estar cativando muitos políticos”, afirmou
A advogada Janaina Paschoal, autora do pedido de impeachment contra a presidente eleita Dilma Rousseff, disse não ter mais tanta convicção de que o afastamento seja efetivamente levado a cabo.
“Confesso estar preocupada com esta história de novas eleições, que é como um canto da sereia, capaz de agradar a gregos e troianos. As pessoas começam a titubear em relação ao impeachment. Até porque nãos ei se é fato ou não que o PT e a Dilma já teriam se manifestado em antecipar as eleições. Me sinto muito insegura em relação ao impeachment porque vejo nitidamente o cerceamento da acusação e esta história de novas eleições estar cativando muitos políticos”, disse em entrevista à Rádio Jornal do Commercio.
Na entrevista, ela também criticou o que chamou de “tratamento diferenciado” dispensado à defesa da presidente Dilma Rousseff na comissão especial que analisa o processo no Senado. O que estou sentindo é uma diferença muito grande no tratamento que está sendo dado para acusação e para a defesa. É visível que defesa tem mais tempo e oportunidade para falar o que quiserem bem entender sem estar presa a data ou órgãos. Já quando é vez da acusação ocorre o contrário”, afirmou.
Ela também disse não entender as críticas feitas pelo PT contra o relator do processo do impeachment, senador Antônio Anastasia (PSDB-MG). “Eu fico impressionada que o PT tenha coragem de falar que o relator é suspeito, porque até agora tudo que ele fez foi favorável ao PT”, disparou.
Créditos: BRASIL 247