O Jampa Digital ainda vai dar dor de cabeça em alguns políticos da Paraíba. Um dos mais novos capítulos foi um pedido protocolado pelo deputado Aguinaldo Ribeiro, junto ao Tribunal de Contas do Estado, para prorrogar a apresentação de sua defesa no processo (nº 02617/12). O processo trata da averiguação de superfaturamento na compra dos equipamentos e serviços no Jampa Digital. Quem está também enrolado neste mesmo processo é o sr. Erasmo Alex Souza Viana, (FOTO) funcionário do deputado Aguinaldo Ribeiro.
Aguinaldo, como se sabe, foi secretário de Ciência e Tecnologia da Prefeitura de João Pessoa, e responsável pela implantação do sistema em João Pessoa. Logo depois, em abril de 2010, Aguinaldo deixou a pasta para disputar a deputação federal e foi substituído por Paulo Badaró.
O caso virou escândalo nacional, após reportagem do Fantástico, que constatou, em João Pessoa, como o Jampa Digital, que prometia Internet grátis na orla praças de João Pessoa, não funcionou.
Conforme o relatório da Controladoria Geral do Município, que conduziu as investigações no âmbito da Prefeitura de João Pessoa, o Jampa Digital jamais funcionou porque mirou desde sempre o desvio dos recursos: “Todo esquema montado pelos réus teve como único objetivo desviar recursos públicos para finalidades escusas, em claro desvio da finalidade pública da administração.”
QUEM É ERASMO ALEX ?
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E sabem quem é Erasmo Alex Souza Viana Barreto? O gerente de suas rádios, casado com uma prima de Aguinaldo e filho do motorista do ex-ministro na Paraíba, Alexandre Viana, que inclusive já foi laranja numa casa lotérica de Aguinaldo Ribeiro que faliu.
Alex é o braço direito do ministro e o atual prefeito de Riacho dos Cavalos, Hugo, que já foi secretário de Finanças de Pilar, onde Virgínia Ribeiro, a mãe do ministro, é prefeita, era o seu financeiro, arrecadador e pagador.
Alex é quem toma conta das rádios Cariri e PBFM e quando o ministro tomou posse foi localizado pela Folha de São Paulo dentro de um escritório que o ministro tem no Bessa e mesmo assim negou que as emissoras fossem de Aguinaldo, pois estão em nome de laranjas e um deles mora em Mangabeira e nem sabe onde ficam as rádios que Alex dirije, conforme foto abaixo com funcionários.
VALORES
A Prefeitura, inclusive, vem cobrando um ressarcimento em torno de R$ 2,2 milhões dos envolvidos no escândalo, mobilizou R$ 6,2 milhões, e tinha R$ 1,5 milhão de contrapartida da Prefeitura. O TCE foi acionado para auditar a aplicação dos recursos, mas ainda não ofereceu parecer. Foi dentro desse processo que Aguinaldo pediu tempo para apresentar sua defesa.
