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Instituto criado por Flordelis é investigado por desvio de verbas

O Instituto Flordelis de Apoio ao Menor foi fundado pela parlamentar para atender crianças e adolescentes entre 8 e 18 anos e era administrado por ela e seu marido, Anderson do Carmo de Souza, assassinado na madrugada do último dia 16.

O instituto fundado em 2007 pela deputada federal Flordelis dos Santos de Souza é investigado pela Polícia Civil do Rio desde o ano passado. Um inquérito da 72ª DP (São Gonçalo) apura suspeitas de desvios de verbas da prefeitura de São Gonçalo em que o instituto, localizado no município da Região Metropolitana do Rio, teria sido beneficiado.

O Instituto Flordelis de Apoio ao Menor foi fundado pela parlamentar para atender crianças e adolescentes entre 8 e 18 anos e era administrado por ela e seu marido, Anderson do Carmo de Souza, assassinado na madrugada do último dia 16.

A investigação foi aberta no ano passado, após requerimento do Ministério Público estadual do Rio à Polícia Civil. Já foram ouvidas nove testemunhas na investigação, que continua em andamento.

“Eu mantenho um instituto com o meu marido para atender aos adolescentes que chegam aqui, a maioria das cracolândias, apadrinhados pelo tráfico. Consigo resgatá-los, coloco no instituto durante o dia, mas faço acompanhamento com as famílias e, à noite, eles retornam para as famílias. É mais para tirá-los do tráfico de drogas. Eu tenho conseguido um êxito muito grande com isso”, afirmou Flordelis em entrevista ao jornal “O Fluminense”, em junho de 2015.

Anderson do Carmo e Flordelis
Anderson do Carmo e Flordelis Foto: Reprodução

Em nota, a prefeitura de São Gonçalo informou que não tem vínculo com o Instituto e nem o conhecimento do caso citado. Já a assessoria de Flordelis ainda não se posicionou sobre a investigação.

Anderson foi morto dentro da casa do casal, em Pendotiba, Niterói, na madrugada do último dia 16. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo. Dois filhos de Flordelis – um biológico e outro adotado – estão presos suspeitos de envolvimento no crime.

Fonte: EXTRA
Créditos: EXTRA