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Hugo Motta participa de debate sobre empresas de marketing multinível e afirma que a população não pode ficar prejudicada

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As comissões de desenvolvimento econômico, indústria e comércio, a de ciência e tecnologia, comunicação e informática e da defesa do consumidor realizaram na manhã desta quarta-feira (21), no auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, uma audiência pública para debater a atuação das empresas de marketing multinível no Brasil, principalmente aquelas que têm sido alvo de ações judiciais que resultaram no bloqueio dos seus bens.

“O assunto é bastante pertinente e deve sim ser debatido por esta Casa. Precisamos saber se realmente essas empresas atuam de maneira lícita ou se estão mascarando as pirâmides financeiras que são consideradas crime no Brasil. Estamos aqui não no papel de acusar ou inocentar alguém, mas sim de buscar uma solução para os milhões de brasileiros que estão prejudicados”, explicou o deputado federal Hugo Motta.

O parlamentar disse ainda que havendo ou não indícios que as empresas são fraudulentas é preciso ressarcir aqueles que estão prejudicados e lembra que muitas famílias venderam bens para investir nestas empresas. “Fui bastante procurado, no meu Estado, por pessoas em situações muito difíceis, pois investiram seu dinheiro buscando uma maior fonte de renda e perderam tudo. Como representante deles, aqui na Câmara dos Deputados, é minha obrigação exigir uma solução”.

As explanações do Ministério da Fazenda e do Ministério Público Federal apontaram apenas para a diferenciação entre marketing multinível e pirâmide financeira, mas não condenaram ou inocentaram as empresas Telexfree e a Bbom. Já o representante da empresa Bbom explanou sobre a licitude das atividades da empresa e afirmou que após ter as atividades suspensas e os bens bloqueados pela justiça, até o momento ainda não recebeu sequer uma notificação da Polícia Federal.

Ainda não há qualquer decisão da Justiça sobre a inidoneidade das empresas investigadas e grande parte dos associados confirma a honestidade das empresas e clamam pela liberação das atividades das empresas para que não vejam o dinheiro investido virar pó.

A discussão contou com a participação de vários deputados, senadores, representantes do Ministério Público Federal, Ministério da Fazenda, sócios das empresas e investidores.