Um estudo realizado através da Natsal – pesquisa Nacional de Atitudes Sexuais e Estilos de Vida – revela: o homem brasileiro é líder no sexo oral.
A pesquisa, que visa compreender o comportamento sexual de homens e mulheres em todo o mundo, colheu dados de diversas culturas e faixas etárias, e mostrou que, em outros países, é muito mais comum os homens receberem carícias orais do que as realizarem em suas parceiras.
Na Inglaterra, por exemplo, 80% dos homens entrevistados na faixa dos 33 aos 40 anos, declararam receber este tipo de ”agrado” de suas parceiras. Já entre as mulheres da mesma localidade e faixa etária, menos de 75% declararam receber carícias íntimas orais de seus parceiros.
A pesquisa revelou ainda que, conforme a idade avança, esta diferença fica ainda mais evidente. Somente 35% das mulheres, entre 55 e 64 anos, declararam receber esse tipo de carícia, enquanto 52% dos homens da mesma idade revelaram que suas parceiras frequentemente realizavam a prática.
Em resumo, para a maioria dos países ao redor do globo, o recebimento do sexo oral ainda é um ”benefício” quase predominantemente masculino; é muito mais frequente que o homem receba e este tipo de carícia.
Para os pesquisadores, isso tem a ver com o modo como a sociedade enxerga as mulheres; na maioria das culturas, os homens são tidos como dominantes, enquanto as mulheres são vistas de forma submissa.
No Brasil, porém, a coisa muda de figura. O homem brasileiro é líder na prática do relação íntima oral.
A pesquisa revelou que os brasileiros fazem mais sexo oral em suas parceiras ou parceiros do que recebem. Os números registram que 82,4% dos homens declarou realizar a prática regularmente; 77,6% das mulheres declararam receber este tipo de ”agrado” regularmente.
A pesquisa foi publicada no portal UOL e comentada pela psiquiatra Carmita Abdo. Para ela, o motivo para que os brasileiros sejam líderes nesta prática é que aqui, ao contrário de outros países, realizar a ação íntima oral na parceira é visto como sinal de masculinidade. Além disso, a prática do ”69” – quando ambos os parceiros se estimulam simultaneamente de forma oral – é bastante comum no Brasil, reduzindo expressivamente a diferença entre homens e mulheres na hora de receber/realizar o carinho íntimo.
Fonte: Blasting