O empresário Roberto Santiago, preso no 1º Batalhão da Polícia Militar desde o dia 22 de março, vai continuar sob tutela do estado. O habeas corpus impetrado pela defesa foi negado por unanimidade pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba.
A nova defesa está sob a batuta de Ticiano Figueiredo que já atuou junto ao empresário Joesley Batista, um dos donos do grupo JBS, e do ex-deputado e ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha. A decisão do tribunal vai de encontro a parecer oral do Ministério Público, que se posicionou pela liberdade de Santiago. O advogado disse que a recusa do habeas corpus gera um sentimento de frustração: ” Juntamos uma vasta documentação aos autos. Esta é uma prisão embasada em um delator mentiroso, que não conseguiu provar nada da suas delações. Infelizmente o tribunal não se debruçou sobre os documentos e depoimentos apresentados”, complementou.
Ticiano se refere a delação de Fabiano Gomes e afirmou que irá recorrer da decisão ao Superior Tribunal de Justiça.
Além da recusa, a defesa do empresário corre contra o tempo. Uma determinação da justiça militar vai retirar todos os presos civis dos batalhões e encaminhá-los para presídios. Ticiano defende que Roberto Santiago, enquanto empresário, gera milhares de empregos diretos e indiretos e precisa de segurança: “Além de ser uma questão de saúde. Ele tem um edema e teve até crises no batalhão onde está. A vida dele é responsabilidade do estado”.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba