Escolhido no Congresso Nacional para compor o Grupo de Trabalho da Reforma Política, o deputado federal Leonardo Gadelha (PSC-PB) afirmou que os 14 membros do colegiado estão dispostos a fazer história. “Estão todos muito conscientes que esta talvez seja a última oportunidade concedida pela população brasileira ao Congresso Nacional para efetuar a reforma política”, disse o deputado, vice-líder do PSC na Câmara, após a primeira reunião do grupo.
O encontro ocorreu na quarta-feira, 17 de julho, e recebeu avaliação positiva de Leonardo Gadelha pelas temáticas que foram discutidas. “Os deputados mostraram muito disposição para se encontrar mesmo durante o recesso da Câmara. Há uma miríade de temas possíveis, é claro que cada um tem a sua convicção sobre o melhor modelo de reforma político-eleitoral, mas também todos estão muito convictos que precisam ceder, em maior ou menor grau”, analisou.
Gadelha afirmou que os consensos serão construídos com os debates que envolverão toda a sociedade brasileira. “O coordenador do grupo, o deputado Cândido Vaccarezza, estabeleceu um rol de audiências públicas. Nós vamos ouvir vários segmentos da sociedade civil organizada, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, vamos ouvir as igrejas, vamos ouvir a academia, os sindicatos”, disse Gadelha.
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As audiências serão realizadas nos meses de julho e de agosto, para que, a partir de setembro ou outubro, o grupo tenha condições de deliberar e propor ao Congresso Nacional um conjunto de propostas. “Temos a convicção que essa é uma grande oportunidade. Tanto podemos entrar para a história positivamente como podemos manchar a nossa biografia nesse último esforço do Congresso Nacional”, disse Gadelha.
“Como acredito que todos querem entrar para a história positivamente, estou muito esperançoso para a reforma sair do papel com uma proposta que esteja minimamente consonante com o que espera a sociedade brasileira nesse instante”, afirmou o deputado federal.
