O governo do Estado e prefeituras iniciaram a reforma administrativa para acomodar aliados derrotados nas últimas eleições, bem como proporcionar a ascensão de suplentes na Assembleia Legislativa e nas Câmaras Municipais. Alguns ex-candidatos que não obtiveram sucesso no pleito de outubro já assumiram postos no Poder Executivo após as eleições, dentre eles, Edvaldo Rosas (PSB), Dunga Júnior (PSDB) e Sargento Denis (PV).
Presidente estadual do PSB, Edvaldo Rosas obteve 50.171 votos nas eleições de 5 de outubro, ficando na primeira suplência de deputado federal da coligação “A Força do Trabalho”, encabeçada pelo governador Ricardo Coutinho. Após o pleito, ele foi nomeado para a assessoria do gabinete do governador Ricardo Coutinho.
Já Dunga Júnior (PSDB) recebeu 14.888 votos e ficou na quinta suplência de deputado estadual da coligação “A Vontade do Povo”. Ele foi nomeado pelo prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, para o cargo de secretário adjunto de Cultura. Na prefeitura campinense, outro tucano assumiu a Secretaria de Finanças. Trata-se de Gustavo Nogueira, um dos coordenadores da campanha do senador Cássio Cunha Lima ao governo do Estado.
Por sua vez, o presidente estadual do PV, Sargento Denis, foi nomeado pelo prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT), como secretário adjunto do Meio Ambiente. Denis foi candidato a deputado federal pela coligação “A Força do Trabalho” e obteve 1.705 votos.
A reforma de Cartaxo mexeu na Câmara Municipal. A Secretaria de Desenvolvimento Urbano de João Pessoa (Sedurb) passou a ser ocupada por Hildevânio Macedo, que respondia pela Secretaria do Orçamento Participativo (OP). Com isso, o vereador João Almeida retorna para a Câmara Municipal e Mangueira (PMDB) deixa o Legislativo e volta à condição de suplente.
Jornal da Paraíba