A Secretaria de Fazenda do estado do Rio concedeu incentivos fiscais ao consórcio Pipe Rack – que inclui as Odebrecht, Mendes Júnior e UTC Engenharia – para obras no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) em plena crise. A portaria, publicada em 20 de julho, tem efeito retroativo de cinco anos. As empresas beneficiadas são investigadas na Operação Lava Jato. As informações da coluna de Ancelmo Gois, do jornal O Globo.
A informação veio à tona nesta quarta-feira (2), depois de presidente da Federação das Indústria do Rio (Firjan), Eduardo Eugenio, visitar o Ministério Público por causa da decisão que proíbe o estado de conceder benefícios fiscais.
Além disso, em maio do ano passado, o o ex-diretor da Galvão Engenharia Erton Medeiros da Fonseca contou à Lava-Jato que fora ameaçado pelo doleiro Alberto Youssef em 2011. Youssef teria dito para ele “não atrapalhar” a Odebrecht nesta licitação, que acabou ficando a cargo da Pipe Rack.