“Escolhi o PSOL por ser um partido sério, me deu a oportunidade que muitos outros não me deram. Eu ando de casa em casa e o povo quer isso, o contato corpo-a-corpo. Minha campanha é pé no chão, junto do povo. Deus está comigo, converso com ele de manhã, de tarde e de noite”, declarou o entusiasmado candidato sertanejo.
Gobira afirmou que conhece os problemas dos paraibanos. “Ando muito, não só na região de Cajazeiras mas também por Sousa, Patos, Campina Grande, sei o que o povo precisa e se eleito serei um dos melhores deputados em Brasília. Fiscalizarei inclusive os prefeitos, a participação dos vereadores”.
Candidatos sem programa – Na avaliação do cientista político José Artigas, candidaturas com o perfil do Gobira são votados em geral por eleitores pobres, de pouca escolaridade, não populares e sim caricatos. “Eles representam a negação das instituições, são pessoas que não representam sindicatos, entidades organizadas. É um voto antipolítico, não é um voto apolítico”, destaca o professor.
De acordo com Artigas esses candidatos caricatos são uma demonstração da falta de consciência da sociedade. Não costumam apresentar programa. O apoio e o voto de quem tem falta de consciência política. “Isto é um prejuízo para a democracia”, avalia José Artigas, acrescentando que o voto em candidatos com esse perfil do Gobira é o voto personalista. Seu eleitor está prejudicando a organização da sociedade. “Seu eleitor tem pouca leitura, não entende a política como uma via de transformação da sociedade. É um vertente antipolítica”, analisa o cientista político.