1 – VIDENTECEGO – A próxima vítima de RC deverá ser o deputado Luiz Couto, que já não precisa de muita ajuda para finalizar a sua carreira política. Na disputa interna do PT (o PED) o aguerrido militante Charlinho deverá ser o líder dos majoritários. Se Couto não morrer politicamente antes de 2014, é porque terá celebrado com RC o pacto de morrerem juntos na eutanásia do ano eleitoral.
2 – VIDENTECEGO – Vem ai uma vassourada de Cássio no que restou do PTB depois que Wilson Santiago assumiu seu comando. Não há uma semana em que líderes não caiam fora, sem que alguém caia dentro. Mas, em breve (brevíssimo), vai haver uma debandada do que sobrou. Talvez seja a hora de Santiago chamar Wilsinho para preencher algum buraco. Melhor do que ficar vendo a diminuição da legenda e o aumento das contradições.
3 – VIDENTECEGO – O blocão, grupo político formado por nenhuma ideia e zero de idealismo, é uma associação dos que não sabem o que querem com os que querem o que não podem. O agrupamento é tão vago de propostas e projetos que ninguém entre eles sabe dizer ao que são a favor ou contra. Melhor seria chamá-lo de flocão, para o que o dicionário Aurélio tem uma apropriada definição: “conjunto de filamentos que esvoaçam ao sopro da aragem”.
4 – VIDENTECEGO – As declarações de Renato Cunha Lima, de que “quem estiver esperando que Cássio rompa com Ricardo Coutinho pode tirar o cavalo da chuva”, representam a multifeira de opiniões do clã em sentido contraditório com os fatos e suas evidências. Um dia, quando RC precisar extrair o suco dessa salada de sabores tão pobres, dirá que ela foi feita para enganar o seu estado de fraqueza, como os chás de flor de laranja, que não curam doenças graves mas dão uma sensação de conforto.
5 – VIDENTECEGO – RC vai exigir de seus aliados mais incondicionais que comecem a tratar Cássio como aliado corda bamba. Mas a maior parte desses incondicionais ricardistas já foram cassistas incondicionais também. Antes que o galo cante na madrugada pela primeira vez esses ex-cassistas serão ex-ricardistas. Na política, a roda é a mesma, mas muitas vezes gira pra trás, a fim de recuperar estradas perdidas e não correr o risco de se perder por caminhos desconhecidos.