A defesa do general Mario Fernandes — preso nesta semana acusado de participar de um plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes — pediu à Corte que ele seja transferido para uma unidade militar em Brasília, onde reside.
Desde então, o general está detido no Comando da Primeira Divisão do Exército na capital fluminense. A defesa agora quer que ele seja transferido e possa receber a visita de familiares.
Indiciado também no relatório da PF nesta quinta-feira (22), o general, segundo a investigação, daria apoio material e financeiro, além de orientar os participantes das manifestações antidemocrática em frente ao Quartel-General (QG) do Exército, em Brasília. O militar da reserva também teria atuado na tentativa de golpe de Estado e assassinato de autoridades.
Em mensagens identificas pela PF, o general Mário Fernandes em conversa com o coronel Marcelo Câmara, assessor de Jair Bolsonaro (PL), sugere que o ex-ministro e general Braga Netto assuma o Ministério da Defesa. Na ocasião, Braga Netto havia sido companheiro de chapa de Bolsonaro nas eleições presidenciais.
Anteriormente, Braga Netto chefiou a Defesa entre março de 2021 e abril de 2022. Também na gestão Bolsonaro, ele ocupou o cargo de ministro-chefe da Casa Civil entre fevereiro de 2020 e março de 2021.
Fonte: CNN