A polêmica deputada Eliza Virgínia (PSDB) quer aproveitar uma sessão especial alusiva aos 500 anos da Reforma Protestante, para encabeçar uma campanha contra o que chama de ‘cristofobia’ praticada por movimentos de esquerdas, gays e ateus. O debate será realizado no plenário da Assembleia Legislativa da Paraíba no próximo dia 31. “Há uma incitação de uma prática demoníaca para tratarmos tudo como normal”, acusou.
A tucana, que é ligada à Assembleia de Deus, disse que vai aproveitar o momento para denunciar a onda de ‘cristofobia’ que acontece em todo o Brasil. “Querem no calar. Querem nos amordaçar porque essa esquerda ditatorial, nazista e facista. Aí eu volto ao que eles dizem conosco, que desobecem as leis, a constituição, e que para ele é apenas um circo, é arte”, condenou.
O alvo das críticas de Eliza Virgínia são as exposições Queermuseu, promovida pelo Santander, em Porto Alegre, e cancelada após polêmica com imagens que foram apontadas como incitação à pedofilia e zoofilia, além da performance ‘La Bête’, apresentada no Museu de Arte Moderna (MAM ) de São Paulo, na qual um artista nu foi tocado por uma criança, que estava acompanhada da mãe. Na porta da sala onde aconteceu a apresentação havia um aviso sobre cenas de nudez. “Para mim, a mãe que pega a criança e manda ela pegar em um homem nu é crime, está previsto no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Essa mulher tem que ser presa”, pontuou.
“Quando você pega uma criança e chama de ‘viada’ isso nada mais é do que incitação à pedofilia. Quando você pega um desenho de um homem transando com o carneiro, isso não é zoofolia só porque está dentro do museu? Então solta o tarado do ônibus e manda ele fazer aquilo no museu que vira arte”, provocou a tucana.
Créditos: JPonline