FORA CUNHA: Nasce movimento antifascista

O imprensa está recebendo informes sobre eventos e reuniões, em várias partes do Brasil, organizados por movimentos sociais, sindicatos e partidos de esquerda, contra um possível golpe parlamentar (tipo paraguaio) ou judiciário (tipo hondurenho), que poderia ser desfechado agora em agosto. Na esteira dessa ameaça, surgiu, organizada horizontalmente, de maneira orgânica e espontânea, uma rede informal de movimentos, espécie de federação antifascista, para lutar contra o processo de radicalização reacionária estimulado pelos grandes meios de comunicação.

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O imprensa está recebendo informes sobre eventos e reuniões, em várias partes do Brasil, organizados por movimentos sociais, sindicatos e partidos de esquerda, contra um possível golpe parlamentar (tipo paraguaio) ou judiciário (tipo hondurenho), que poderia ser desfechado agora em agosto.

Na esteira dessa ameaça, surgiu, organizada horizontalmente, de maneira orgânica e espontânea, uma rede informal de movimentos, espécie de federação antifascista, para lutar contra o processo de radicalização reacionária estimulado pelos grandes meios de comunicação.

Os movimentos tem se organizado contra o golpe de Estado e contra a ascensão do fascismo, na forma de intolerância religiosa, política e racial, que temos visto crescer bastante nos últimos meses.

Parece até piada estarmos falando de golpe de Estado e fascismo em pleno 2015, mas infelizmente é o que está na pauta.

Os movimentos dos jornalistas livres de Belo Horizonte, por exemplo, que é um dos mais ativos do país, com mais de 70 profissionais produzindo conteúdo escrito e audiovisual, aprovou pauta prioritária, em última reunião no Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais, contra o golpismo.

De maneira nacional, portanto, a grande pauta dos movimentos sociais, ao longo das próximas semanas, ao menos até expirar a data dos tapetões judiciais, deverá ser o golpe paraguaio, na forma de impeachment relâmpago comandado pelo presidente da Câmara, um Eduardo Cunha embriagado pelo poder que vem acumulando, e pelo presidente do Senado, Renan Calheiro, acuado pela Lava Jato.

A direita já sentiu a pressão e talvez por isso esteja simulando um recuo estratégico. Ela finge recuar agora, para avançar de surpresa em meados de agosto, quando veremos o clímax do golpismo, após a marcha golpista do dia 16 de agosto e os eventuais tapetões judiciais agendados para o mesmo mês.

Enquanto isso, a Lava Jato voltou a monopolizar as atenções da grande mídia, sempre embasada em depoimentos de delatores, cujo teor é veiculado sem crítica ou filtros nas tvs abertas.