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Flávio Bolsonaro empregou parentes de miliciano foragido da Polícia

Flávio Bolsonaro chegou a promover duas condecorações ao ex-Bope, mas em nota disse que já fez homenagens desse tipo centenas de vezes.

Uma ação do Ministério Público e da Polícia do Rio de Janeiro prendeu, nessa terça-feira (22), milicianos suspeitos de participação na morte da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes.

Segundo investigações, parentes de um dos suspeitos procurados foram lotados em gabinete do senador eleito Flávio Bolsonaro.

Conhecido por “Escritório do Crime”, o grupo tinha como participante Adriano da Nóbrega, ex-PM e ex-capitão do Bope. O foragido teve parentes lotados no gabinete do filho do presidente da República até novembro do ano passado.

A mãe e a esposa do ex-PM trabalharam com o deputado e foram recrutadas por Fabrício Queiroz.

Um PM da ativa também foi detido. Major Ronald Alves foi detido também nesta terça. Ele e Adriano da Nobrega e outros presos e procurados são acusados de cometerem diversos crimes entre as possibilidades o envolvimento na morte de Marielle Franco, como revelou a promotora do MP do Rio, que disse que não descarta a participação dos milicianos no crime.

Flávio Bolsonaro chegou a promover duas condecorações ao ex-Bope, mas em nota disse que já fez homenagens desse tipo centenas de vezes.

Nesta investigação, Flávio Bolsonaro não era investigado, mas o MP-RJ promete analisar com mais cuidado os dados levantados. “O deputado não está sendo investigado, mas para essa investigação, o envolvimento da mãe e da mulher não tem relevância neste momento”, disse a promotora.

Fabrício Queiroz negou envolvimento com a milícia, mas nos últimos dias esteve em Rio das Pedras, que é dominada pelo grupo paramilitar. Já Flávio Bolsonaro disse que o fato é uma campanha difamatória com objetivo de prejudicar o Governo de seu pai.

Fonte: Jovem Pan
Créditos: Jovem Pan