Filmes em cartaz

• O artista – Com Nonato Bandeira no papel principal. Na eleição para prefeito, acerta com o chefe lançar-se candidato ao cargo só para impedir que o partido do qual é filiado deixe a base do governo e vá para os braços da oposição.
Faz tão bem o papel de candidato pra valer que no final deixa o chefe numa tremenda dúvida. O big boss não sabe se mantém a candidata que lançou, se permite o atual ocupante do posto voltar ao páreo ou se manda Nonato enrolar a bandeira.
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• A dama de ferro – Estrelado por Roseane Meira. Prestigiada por seus superiores, temida pelos subordinados e odiada pelos adversários, ela resiste a todos os ataques – inclusive ao fogo amigo – com impressionante destemor.
Sua performance atinge a perfeição quando mostra ser capaz de mandar em duas secretarias ao mesmo tempo e permanecer inabalável no cargo, mesmo após os serviços dos órgãos que dirige serem conceituados como sofríveis por um sistema federal de avaliação.

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• O homem que mudou o jogo – Graças a uma reviravolta de última hora na escalação do elenco pela diretora, a aclamada cineasta Dilma Rousseff, o ator gospel Aguinaldo Ribeiro ganha o papel principal dessa trama na qual lhe estava reservada, inicialmente, não mais que uma figuração.
À frente de importante Ministério, ele cresce para se colocar em primeiro plano na cena política de sua cidade natal e influir decisivamente na disputa maior pelo poder no seu Estado. Mas, como esse filme é de suspense, alguns fatos do passado do personagem central podem fazê-lo voltar à planície e à condição de mero coadjuvante.

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• Os descendentes – É a história de dois jovens políticos, filhos de um advogado brilhante que em alguns momentos de sua vida aventurou-se na política e disputou cargos relevantes, ganhando alguns, mas jamais foi tão bem sucedido quanto os seus pimpolhos.
Os meninos traçam um roteiro que os leva a sucessivas e significativas vitórias eleitorais, mas essa trajetória pode ser interrompida em virtude de algumas escolhas do caçula, mais impetuoso e menos propenso a avaliar corretamente os riscos de suas apostas. Com Veneziano Vital e Vital Filho.
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• Histórias cruzadas – Dois veteranos de guerra se recusam a aceitar que estão próximos do ocaso em suas carreiras, não satisfeitos com o fato de que já foram tudo ou até mais do que poderiam ter sido na vida pública. Em alguns momentos por mérito próprio; em outros, pelas ‘trapaças da sorte’ ou golpes do destino.
Mesmo assim, não entregam os pontos, não jogam a toalha e partem para aquela que pode ser a última batalha ou o canto do cisne de ambos. Com José Maranhão e Cícero Lucena em desempenhos que poderiam ter lhes rendido seguras indicações para o Oscar: um na categoria Persistência, o outro em Teimosia.

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• Poder sem limites – O filme é protagonizado por artista tão conhecido que dispensa o crédito. A sinopse: um cara muito esperto e inteligente adquire poderes especiais após convencer seus concidadãos de que somente ele é capaz de acabar com o inferno em que vive a maioria e abrir as portas do paraíso para todos.
No início, usa seus poderes para o bem, mas, com o passar do tempo, muda radicalmente seu modo de agir e tratar as pessoas. Começa, então, a privilegiar os mais privilegiados e mais ricos, fazendo e fechando negócios que até Deus duvida, massacrando os mais fracos e mais pobres que nele acreditaram e votaram. Apesar de tudo, mostra-se cada vez mais confiante de que é mesmo um ser divino, infalível, imortal e eternamente impune.

REPRISE E REMAKE

• O retorno do Jedi – Com Helder Moura na pele de Luke Skywalker, entrou em cartaz ontem aquela que é uma das reprises mais aguardadas pelo público paraibano, em especial os fãs da série ‘Guerra nas Estrelas’.
Trata-se de uma nova versão do mesmo filme, mas o bom é que essa está mais bem produzida e foi editada sem cortes, garante o diretor. Quem já assistiu ao original conhece bem a história: após um breve ostracismo, Luke volta com todo o gás para enfrentar o lado sombrio da Força que domina o Império Galáctico.

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• Clube da luta – O drama dirigido originalmente por David Fincher foi adaptado e refilmado com outros atores para mostrar a história recente do PT da Paraíba. Nesse remake, que parece mais um documentário, o ponto alto é a troca de sopapos entre os personagens Júlio Rafael e Anselmo Castilho pela posse de uma suposta lista de filiados inadimplentes com a legenda na Capital do Estado.
O resultado da luta entre os dois brigões é tão incerto quanto o rumo que o partido tomará em futuro próximo. O incidente serve, entretanto, para confirmar o que muita gente sabe há muito tempo: Júlio Rafael é o militante que tem o maior passado de lutas no partido. E o PT, quem diria, de Partido dos Trabalhadores vira o Partido da Tapa, segundo ouvinte do programa Hora do Rush, da Paraíba FM, emissora que faz a melhor cobertura das brigas políticas, quer dizer, dos assuntos políticos da província.