O presidente nacional do PT, Rui Falcão (foto abaixo), divulgou nota na tarde desta quarta-feira afirmando que o partido defende a aliança com o PMDB para as eleições presidenciais de 2014. Segundo Falcão, o motivo da nota foi “desfazer informações desencontradas” e defender a reedição das eleições de 2010, com a chapa formada pela presidente Dilma Rousseff e o vice, o peemedebista Michel Temer.
Na edição de hoje, o GLOBO traz entrevista com o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, na qual o petista, que já presidiu o partido, afirma que a aliança com o PMDB “está superada” e que o PT seria “refém” do PMDB se não tivesse “bala na agulha”.
Em documento de resoluções divulgado hoje, o diretório nacional do PT chega a chamar a base aliada de “conservadora”. O texto, no entanto, suprime tese das alas mais à esquerda do partido que defendem a revisão da política de alianças. O diretório reuniu-se na segunda-feira para analisar o documento e, segundo Falcão, a proposta foi rejeitada porque “não dizia em que direção e com quem” uma aliança eleitoral deveria ser feita para a tentativa de reeleição da presidente Dilma Rousseff.