O governo do Amazonas privatizou a administração do Complexo Penitenciário Anisio Jobim, em Manaus, Amazonas.
A empresa privada Umanizzare (humanizar em italiano) teria recebido R$ 137 milhões para gerir o COMPAJ.
Decorridos dois anos, a privatização da unidade resultou em superlotação e — consequentemente — na matança.
O massacre iniciado dia 1º deste ano foi o pior desde o extermínio de 111 detentos no Carandiru, em São Paulo, no ano de 1992.
Com capacidade de 454 vagas, o local onde ocorreram as 56 mortes abrigava 1.224 detentos — o triplo da capacidade.
Em agosto do ano passado, o Blog do Esmael registrou que o Brasil trilha na contramão até mesmo dos Estados Unidos que iniciaram um processo de estatização do sistema prisional.
A “Agenda Brasil” do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) prevê a privatização das penitenciárias brasileiras por meio do projeto 513/2011.
Privatização significa mais negócios, por isso o desejo de Michel Temer (PMDB) transferir os presídios para a administração privada.
Como se vê, caro leitor, encarcerar pessoas dá lucro para algumas pessoas.
Fonte: Blog de Esmael Morais