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Exoneração de Regina Duarte da secretaria de cultura é publicada no Diário Oficial

Regina Duarte se manifestou sobre a saída na semana passada por meio de um texto publicado em suas redes sociais.

New Brazil's Culture Secretary Regina Duarte reacts during her inauguration ceremony at the Planalto Palace, in Brasilia, Brazil March 4, 2020. REUTERS/Adriano Machado
New Brazil's Culture Secretary Regina Duarte reacts during her inauguration ceremony at the Planalto Palace, in Brasilia, Brazil March 4, 2020. REUTERS/Adriano Machado

A atriz Regina Duarte foi exonerada do cargo de secretária especial de cultura do Ministério do Turismo. A informação foi publicada na edição desta madrugada do Diário Oficial da União (DOU) e é assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e pelo ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.

O anúncio da saída da atriz aconteceu em 20 de maio. Na ocasião, Bolsonaro afirmou que Regina estava com saudade da família e que a mudança seria para o “bem” dela, em respeito ao “passado” da atriz — que encerrou um contrato de mais de 50 anos com a TV Globo para virar secretária — e “por tudo o que representa para todos nós”.

Até o momento, não foi oficializado o nome de um substituto para a vaga. O nome mais cotado para o cargo é o do ator Mário Frias. Nos últimos dias, Frias chegou a demonstrar apoio e publicar uma imagem ao lado do ministro da Educação, Abraham Weintraub.

Regina Duarte se manifestou sobre a saída na semana passada por meio de um texto publicado em suas redes sociais.

“E por falar em Cultura… Aceitei assustada o convite para a missão. Aceitei por amor ao meu país, por paixão irrefreável por Arte e Cultura, por confiança no governo Bolsonaro. Aceitei porque muita gente, muita gente mesmo, quando cruzava comigo, em qualquer lugar, com o olho brilhando de esperança, dizia: ‘Aceita, Regina!'”, escreveu a atriz.

Ela deixou a Globo para assumir o cargo no governo Bolsonaro e é entusiasta do presidente. No entanto, a atriz sofreu desgaste na pasta e foi fritada pelo presidente Bolsonaro no tempo em que permaneceu na função. Ela não tinha apoio entre os pares da classe artística e foi criticada quando relativizou a tortura e minimizou mortes ocorridas durante a ditadura militar, em entrevista à CNN Brasil.

Fonte: UOL
Créditos: UOL