A Polícia Civil de Goiás (PCGO) concluiu inquérito em que Lázaro Barbosa de Sousa, morto aos 32 anos em troca de tiros com policiais na manhã de 28 de junho, recebeu ajuda de duas ex-companheiras e de um ex-sogra na fuga das forças de segurança pública durante o caso. Elas foram acusadas pelo crime de favorecimento pessoal.
Segundo o delegado-chefe da 17ª DP do estado goiano (Águas Lindas de Goiás), Cleber Martins, o documento foi enviado ao Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), na quinta-feira passada (22/7).
“Foram fechados 12 inquéritos policiais envolvendo o caso Lázaro e um ainda segue em andamento na Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), de Goiânia. Este sobre a morte de Lázaro”, complementa Martins.
A partir de agora, o caso vai ser analisado pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), órgão que definirá se vai pedir denúncia, tornando as três rés por favorecimento pessoal. De acordo com o artigo nº 348 do Código Penal Brasileiro (CPB), o crime de favorecimento pessoal se baseia em “auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é cominada pena de reclusão”, diz a legislação. A pena é detenção, de um a seis meses, e multa, determina o documento oficial.
Fonte: Correio Braziliense
Créditos: Correio Braziliense