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EUA bombardeiam base militar na Síria

A Rússia condenou duramente a ação americana, mantendo sua visão de que Assad não foi o responsável pelo ataque químico. O míssil Tomahawk é a arma estratégica para quando o Pentágono quer atacar de longa distância. Essa arma, que integra o arsenal bélico dos EUA desde a Guerra do Golfo em 1991, pode carregar até 453 kg de ogivas.

O presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou o bombardeio a pistas de pouso, aviões e centrais de abastecimento na Síria na primeira ofensiva militar direta contra posições do governo do líder Bashar-Al-Assad. A ação foi uma retaliação ao ataque com armas químicas na Síria que provocou a morte de cerca de 100 pessoas no dia 4 de abril.

59 mísseis Tomahawk foram lançados de destróieres americanos do leste do Mar Mediterrâneo contra a base aérea de Al Shayrat, na Província de Homs. Ao anunciar a ação dos EUA, Trump qualificou o ataque químico como “muito bárbaro” e disse que sua decisão iria “prevenir e deter a propagação e o uso de armas químicas mortais”.

A Rússia condenou duramente a ação americana, mantendo sua visão de que Assad não foi o responsável pelo ataque químico. O míssil Tomahawk é a arma estratégica para quando o Pentágono quer atacar de longa distância. Essa arma, que integra o arsenal bélico dos EUA desde a Guerra do Golfo em 1991, pode carregar até 453 kg de ogivas.

A última vez em que o Pentágono fez uso desse míssil foi em outubro de 2016, quando os militares lançaram Tomahawks do Mar Vermelho em direção a três pontos no litoral do Iêmen, após rebeldes houthis da região lançarem projéteis contra navios americanos. A área triangular mostrada na imagem de satélite corresponde ao local da base aérea de Al Shayrat.

Horas após o ataque americano, as Forças Armadas da Síria divulgaram imagens de militares na base de Al-Shayrat. Segundo os EUA, pelo menos 20 aviões sírios foram destruídos após ação militar. Alguns pontos da base síria, além de aviões, foram destruídos no ataque.

Fonte: Estadão