Alfredinho do Bar Bip Bip é “conduzido” para a delegacia por conta de uma confusão criada por um Policial Rodoviário Federal de folga que criticou homenagem à Marielle Franco, durante o samba que acontecia em seu estabelecimento.
O agente da PRF depois de sair do bar, voltou armado e ameaçando as pessoas, alegando que foi empurrado ao sair por alguém que ele não sabe quem. A PM foi chamada, uma tenente tentou mediar a situação com o policial rodoviário, que foi intransigente e aos gritos disse que queria “conduzir” o Alfredinho para a delegacia. Foi chamado um carro da Policia Rodoviaria Federal com 4 policiais da PRF armados com fuzis, para acompanhar uma briga de bar de seu um colega deles de folga, fugindo totalmente da sua função institucional.
Por volta de 1h30 da manhã, um senhor de 74 anos, um dos donos de bar mais conhecido do Rio de Janeiro, foi detido sem ser acusado de nada, simplesmente por fazer uma homenagem à uma vereadora assassinada.
O delegado vai ouvir as partes e provavelmente o Alfredinho será liberado assim que prestar depoimento.
O Afredinho do Bip Bip foi liberado. O delegado não quis me receber na condição de advogado e apenas colocou o agente da PRF como vítima de lesão corporal e o Afredinho como testemunha (de algo que ele não viu).
Sim, é isso, o Alfredinho foi arbitrariamente conduzido para a delegacia para ser testemunha de algo que ele não viu. Esse, a priori, é o entendimento dos órgãos de Estado do RJ.
Se a gente vivesse em um Estado de Direitos, o dono do Bip Bip teria sido vítima de crime de ameaça e abuso de autoridade.
#EstadoDeExceção
Fonte: O Cafezinho
Créditos: Miguel do Rosário