O geógrafo Williams Guimarães, presidente do Grupo Amigos da Barreira, o professor universitário Gilberto Pekala e a presidente do grupo Minha Jampa, Andrea Porto Sales, debateram propostas e alternativas para a contenção da erosão da falésia do Cabo Branco, em João Pessoa.
Em mesa redonda realizada no programa Master News, da TV Master, os convidados falaram da ausência de a´resentação de projeto de impacto ambiental pela atual gestão municipal de João Pessoa, mesmo tendo estudos nos arquivos municipais, realizados por gestões anteriores, conforme informações dos especialistas entrevistados.
“A proposta do GAB é retomar os estudos ambientais que foram feitos entre 2007 e 2010, para fazer um grande projeto a partir daí, é assim que se faz, a partir de um estudo científico é que fazemos um projeto, temos que retomar essa discussão e fazer as coisas da forma correta”, afirmou Williams Guimarães.
Já Andrea Porto Sales quer esclarecimentos sobre os gastos públicos com um estudo feito em três ou quatro meses, “quando deveria ser feito em, pelo menos, um ano, além de gastar cerca de R$ 600 mil com a contratação de empresa para essa finalidade”.
Gilberto Pekala diz que os gestores precisam estar atentos e “fazer as coisas com o meio ambiente com muita responsabilidade”. Ele pontuou que “70% do problema que barreira enfrenta é pela chuva lá em cima, então a prefeitura deveria usar o dinheiro para fazer o desvio dessa água da chuva para dentro de um rio, enquanto isso, seriam feitas análises para a obra na parte de baixo da falésia; a água do mar só interfere em 15% da erosão”, destacou.
Os três entrevistados afirmaram que vão participar dos debates sobre o tema e pedem o apoio da sociedade para cobrar providências da Prefeitura de João Pessoa.