Apesar de o presidente da Câmara em exercício, deputado Waldir Maranhão (Vice de Cunha), ter encerrado a sessão desta quinta-feira, os deputados se recusaram a deixar o Plenário e se manteram em uma espécie de sessão informal liderada pela deputada Luiza Erundina (Psol-RJ). Os parlamentares repercutiram a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavaski que afastou Eduardo Cunha do mandato e do cargo de presidente da Câmara. PT, PCdoB e Psol compõem o grupo de parlamentares que tocam a sessão informal.
Erundina exige a ligação do som no Plenário. “Eu sou integrante da Mesa [Diretora], tenho poder de presidir sessão”, disse.
O deputado Chico Alencar (Psol-RJ) criticou o fato de o primeiro ato do presidente em exercício ter sido encerrar a sessão apesar da lista de oradores. Ele disse esperar que o STF confirme o afastamento de Cunha. “Há de confirmá-la para livrar a República brasileira dos sombrios. Mas a luta tem de continuar porque o ‘cunhismo’ ainda existe entre nós.”
Créditos: Estadão