As entidades da Polícia Militar da Paraíba emitiram nota de solidariedade aos policiais e de cobrança ao Tribunal de Justiça da Paraíba por uma posição diante de fatos envolvendo um magistrado e militares durante uma blitz na cidade de Campina Grande, na última sexta feira, dia 2. O Clube dos Oficiais da Pm, e a Caixa Beneficente da PM, assinam a nota divulgada à imprensa.
NOTA DE ESCLARECIMETO
Como já foi amplamente noticiado, na noite do último dia 02 do corrente, na cidade de Campina Grande, uma patrulha da PM cumpria as suas atribuições de apoio ao Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN), abordando numa corriqueira blitz de transito, diversos motoristas que conduziam seus veículos e motos, em obediência a legislação em vigor, na já conhecida Operação Lei Seca, instituída com o objetivos de reduzir os acidentes de trânsito.
Um dos motoristas abordados, inconformado com a ação legitima dos policiais, apelou para o seu genitor, Juiz de Direito Dr Sergio Rocha Carvalho, uma ilustre autoridade do poder judiciário, que se valendo da ultrapassada época do “SABE COM QUEM ESTÁ FALANDO”, interviu na operação policial de forma autoritária, chegando ao ponto de agredir fisicamente o Cb. PM EDUARDO GOMES, conforme consta em Exame de Corpo de Delito – laudo nº 25620813 do Núcleo Operacional de Medicina e Odontologia legal/CG, além de proferir ameaças verbais aos policiais que participavam da blitz de transito.
Deste modo, uma operação policial de rotina, realizada pela Policia Militar em apoio ao DETRAN, acabou numa Delegacia de Policia tendo em vista a intervenção indevida de um cidadão que exerce a nobre missão de aplicar a lei, que num momento de desequilíbrio emocional, fez questão de desrespeitar em plena via pública uma guarnição da PM que trabalhava no sentido de preservar e proteger a vida das pessoas e ainda na presença do escrivão de policia Carlos Eduardo Miranda chegou a ameaçar o Cabo Eduardo, dizendo: ”Depois disso tudo, não vai ficar assim, você vai ver”.
Nesse sentido, as Associações que representam os Oficiais e Praças da Policia e Corpo de Bombeiros Militar, vem a público lamentar o triste episódio, ao tempo em que manifestam o seu apoio aos milicianos agredidos, esperando que o órgão competente do Tribunal de Justiça faça o devido reparo e os excessos sejam punidos com rigor da lei.
João Pessoa, 04 julho 2013
Francisco de Assis Silva – Cel PM
Maquir Alves Cordeiro – Cel PM