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Empresário bolsonarista pede intervenção militar e xinga Alexandre de Moraes: "Manda me prender, vagabundo"

(Foto: Reprodução/Metrópoles)

O empresário catarinense Newton Patricio Crespi xingou os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), especialmente Alexandre de Moraes, presidente do TSE, nesse último domingo, (30). Irritado com a vitória de Lula, Crespi cobrou uma intervenção militar de Jair Bolsonaro, o que é ilegal, e também ofendeu eleitores baianos.

“Manda me prender amanhã, seu vagabundo Alexandre de Moraes. Vá à merda”, afirmou em um vídeo no Instagram, acrescentando:

“O que o TSE e o STF fizeram é desleal, é bandidagem. Bolsonaro, você deveria ser homem o suficiente agora, invocar as Forças Armadas e botar o STF e o TSE no lugar deles. Todos. Inclusive os dois que você botou lá como ministros, porque são dois bostas. Porque são coniventes com as bandidagens dos outros bandidos que estão lá também. Vocês não representam a gente, não. STF, TSE, vocês estão ali roubando o povo brasileiro”.

Crespi mora em Santa Catarina, estado que no domingo, (30), elegeu o bolsonarista Jorginho Mello para o governo. “Aqui nós não aceitamos vagabundo, bandido e ladrão. Alguns outros estados, como Bahia, vocês querem ladrão, vagabundo? Vocês têm que ficar na merda, que é o lugar de você mesmo. Quando os baianos vêm para cá, vocês querem uma vida melhor, e nós damos isso para vocês”.

Assista:

Crespi é dono da Feira da Moda FIP, em Brusque (SC). A empresa alega ser a maior feira de moda da região Sul. Nas eleições, o empresário doou R$ 406 mil para candidatos do partido Novo.

Procurado, Crespi recuou sobre parte dos ataques da véspera, citando o “calor das emoções”. Em relação aos ministros, citou “decisões inconstitucionais”, sem dar mais detalhes.

“No calor das emoções, às vezes a gente fala algumas coisas que não deveria. Não xinguei os baianos, não foi da forma que consegui me expressar. E os ministros do STF tiveram interesses pessoais nas eleições. Mais vergonhoso é o Bolsonaro não se posicionar sobre isso, não deveria ter acatado decisões inconstitucionais”.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Metrópoles